quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Documentário: Confronto dos Deuses - Minotauro // The History Channel

Figura mitológica, origem, significado 

O Minotauro (touro de Minos) é uma figura mitológica criada na Grécia Antiga. Com cabeça e cauda de touro num corpo de homem, este personagem povoou o imaginário dos gregos, levando medo e terror. De acordo com o mito, a criatura habitava um labirinto na Ilha de Creta que era governada pelo rei Minos.
Conta o mito que ele nasceu em função de um desrespeito de seu pai ao deus dos mares, Poseidon. O rei Minos, antes de tornar-se rei de Creta, havia feito um pedido ao deus para que ele se tornasse o rei. Poseidon aceita o pedido, porém pede em troca que Minos sacrificasse, em sua homenagem, um lindo touro branco que sairia do mar. Ao receber o animal, o rei ficou tão impressionado com sua beleza que resolveu sacrificar um outro touro em seu lugar, esperando que o deus não percebesse.

Muito bravo com a atitude do rei, Poseidon resolve castigar o mortal. Faz com que a esposa de Minos, Pasífae, se apaixonasse pelo touro. Isso não só aconteceu como também ela acabou ficando grávida do animal. Nasceu desta união o Minotauro. Desesperado e com muito medo, Minos solicitou a Dédalos que este construísse um labirinto gigante para prender a criatura. O labirinto foi construído no subsolo do palácio de Minos, na cidade de Cnossos, em Creta.

Após vencer e dominar, numa guerra, os atenienses , que haviam matado Androceu (filho de Minos), o rei de Creta ordenou que fossem enviados todo ano sete rapazes e sete moças de Atenas para serem devorados pelo Minotauro.

Após o terceiro ano de sacrifícios, o herói grego Teseu resolve apresentar-se voluntariamente para ir à Creta matar o Minotauro. Ao chegar na ilha, Ariadne (filha do rei Minos) apaixona-se pelo herói grego e resolve ajudá-lo, entregando-lhe um novelo de lã para que Teseu pudesse marcar o caminho na entrada e não se perder no grandioso e perigoso labirinto. Tomando todo cuidado, Teseu escondeu-se entre as paredes do labirinto e atacou o monstro de surpresa. Usou uma espada mágica, que havia ganhado de presente de Ariadne, colocando fim aquela terrível criatura. O herói ajudou a salvar outros atenienses que ainda estavam vivos dentro do labirinto. Saíram do local seguindo o caminho deixado pelo novelo de lã.

O mito do Minotauro foi um dos mais contados na época da Grécia Antiga. Passou de geração em geração, principalmente de forma oral. Pais contavam para os filhos, filhos para os netos e assim por diante. Era uma maneira dos gregos ensinarem o que poderia aconteceu àqueles que desrespeitassem ou tentassem enganar os deuses.
Fonte:http://www.suapesquisa.com/musicacultura/minotauro.htm
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Hino a Atena, de Proclus

Hino a Atena, de Proclus

 Filha de Zeus portador-da-égide, divina,
 Propícia a tuas preces votivas te inclinas,
 Da fronte do grande pai supremamente brilhante,
 Saltaste para a luz como um fogo ressoante.
 Deusa que porta o escudo, ouça, a quem desfrutar
 De uma mente valorosa e com poder de o forte domar!
 Ó, surgida de um poder sem par, com alegre mente
 Aceita este hino; gentil e benevolente!
 Por tuas mãos, os portões sagrados da sabedoria
 São amplamente abertos; e a ousada companhia
 De gigantes ctônicos, que em ímpia batalha armados
 Luta com teus parentes, por teu poder foram derrotados.
 Uma vez, por teu cuidado, como cantam poetas sagrados,
 O coração de Baco, rei rapidamente assassinado,
 Foi salvo no éter, quando, com um feroz fogo,
 Os Titãs contra sua vida conspiraram logo;
 E com incansável ira e sede por sangue coagulado,
 Suas mãos e membros em pedaços foram destroçados:
 Mas, sempre atenta à vontade de teu pai ver,
 Teu poder o preservou de a doença lhe abater,
 Até dos secretos conselhos de seu pai Zeus,
 E nascer de Semele através do fogo dos céus,
 O Grande Dioniso ao mundo apresentado
 Novamente apareceu com ânimo renovado.
 Uma vez, também, teu machado de guerra, em inigualável hora,
 Sacou de seus pescoços selvagens as cabeças fora
 De furiosas bestas, e assim ficaram as pestes destruídas
 As quais há muito deixavam a onividente Hécate aborrecida.
 Por ti o poder do grande Zeus se ergueu
 Para guarnecer os mortais com um deleite seu:
 E toda a largura da vida e a vária extensão dela dominas
 Cada parte para embelezar com tuas artes divinas:
 Revigorados, portanto, por ti, encontramos
 Um demiurgo impulso na mente que levamos.
 Torres altamente erguidas, e fortes para proteção,
 A ti, temível deidade guardiã, pertencem então,
 Como símbolos próprios da altura exaltada
 Estas séries entre os pátios de luz são clamadas.
 Terras amadas por ti são dispostas a aprender,
 E Atenas, ó Atena, é tua a reaver!
 Grande deusa, ouça! e, na minha mente escurecida
 Verta tua luz pura em ilimitada medida;
 - Tua sagrada luz, Ó toda-protetora rainha,
 Que irradia o eterno de tua face serena:
 Minha alma, enquanto vagueia pela terra, inspira
 Com o abençoado fogo de tua própria e impulsiva pira;
 E a teus relatos, místicos e divinos, dê
 Todos os poderes com sagrada luz resplandecer.
 Dê amor, sabedoria e um poder de amar de fato,
 Com incessante inclinação aos reinos do alto;
 Assim como, inconsciente do controle da base terrena,
 Gentilmente atrai a alma que o vício domina;
 Da região escura da noite, ajude-a a se retirar,
 E, mais uma vez, conquiste o palácio de seu lar:
 E, se em mim vier alguns infortúnios causticantes,
 Remova a aflição, e abençoa esse teu suplicante.
 Deusa que tudo salva, às minhas preces te inclines!
 Nem deixai essas hórridas punições serem minhas
 As quais culpadas almas no Tártaro confinam,
 Com grilhões atados a seus solos infernais,
 E presos pelas enormes portas de ferro nos umbrais.
 Ouça-me, e salva (pois o poder é todo teu aqui)
 Esta alma desejosa de pertencer somente a ti.

(tradução e rimas de Alexandra a partir do inglês de Thomas Taylor)
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quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Onde anda você ?


Onde anda você ?

E por falar em saudade onde anda você
Onde andam seus olhos que a gente não vê
Onde anda esse corpo
Que me deixou louco de tanto prazer
E por falar em beleza onde anda a canção
Que se ouvia na noite dos bares de então
Onde a gente ficava,onde a gente se amava
Em total solidão
Hoje eu saio da noite vazia
Numa boemia sem razão de ser
Na rotina dos bares,que apesar dos pesares
Me trazem você
E por falar em paixão, em razão de viver
Você bem que podia me aparecer
Nesses mesmos lugares, na noite, nos bares
Onde anda você.

Lembranças da Infância



Lembranças da Infância
Não é maravilhoso as lembranças que temos de nossa infância? São lembranças marcantes, têm cheiro, têm sabor, têm uma saudade gostosa que nos faz viajar longe e nos faz sensações bem parecidas com as que sentimos na época.

Lembrar dos amiguinhos imaginários... Nossa, os meus me acompanharam por anos, que delícia! Eu lembro de andar de bicicleta no enorme quintal da minha casa, rodeava aquelas árvores e parecia que eu ia para outra cidade. Meu pai fez um balanço para cada um e assim cada um tinha sua árvores, eu conseguia ficar horas no vai e vem do balancinho sentindo o vento no rosto e minha mente ia criando diversas situações imaginárias, era tão gostoso! Gosto de lembrar do quartinho que tinha no fundo de casa onde brincávamos de escolinha, meus irmãos eram os alunos, e o café da tarde? Nossa! Café com leite e pão com manteiga, sentávamos na beira da porta com os pezinhos pendurados e qualquer coisa era motivo para eu e meus dois irmãos rirmos até quase fazer xixi nas calças! Ai que tempo bom...poucas preocupações...e todos reunidos.
(...)

São doces lembranças do passado, da minha infância...esses registros nos ajudam a crescer e amadurecer e servem também de norte para criarmos nossos filhos, porque eu sempre fico me questionando que tipo de lembrança quero deixar para minha filha... É claro que quero as melhores possíveis!!!