quarta-feira, 7 de maio de 2014

Gentilmente me disseste, amor, fiz um poema para ti, diz-me o que tu achas? E, enquanto eu lia, a emoção aflorava dentro do meu peito qual flor de Lótus - rara, eterna, simbólica, única. E baixinho eu ouvia os teus soluços. Soluços de choro do poeta, soluços de quem escreve com a alma, de quem mesmo enxergando pouco com esses óculos caducos e já ouvindo quase como um dia Bethovem ouviu, sentiu a vibração do meu espírito, o bombear do sangue correndo pelas minhas veias, dilatando os vasos que denunciam a mais pura emoção. Sim, amor, as vezes é difícil para mim dizer tudo aquilo que sinto, porque sei que o faço de muitas formas diferentes. Só um desejo tenho, só um pedido te faço: Antes de ti, que eu me vá e na minha lápide esteja escrito: Aqui jaz a menina que amou o poeta.

te amo muito!

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