Talento
O verdadeiro talento é natural. Não se compra, não se vende, não se faz com propaganda, com publicidade. Ele nasce com a pessoa. É dom de Deus! No máximo, se aperfeiçoa. É claro que ele brota, só brota, quando aparecem as condições propícias para que este talento possa deslanchar.
O verdadeiro talento não contraria a integridade. Mais que isto, talento são habilidades divinas, muito particulares, que nos fornecem as condições naturais de nos realizarmos por meio de nossa vocação. A mão do sucesso profissional tem cinco dedos:
caráter, vocação, talento, esforço e disciplina.
a) Caráter, ou melhor, integridade intelectual.
No dicionário Houaiss encontramos o seguinte significado da palavra caráter: "firmeza moral, coerência nos atos; honestidade". O que significa "caráter intelectual"? O compromisso consigo próprio de só escrever, palestrar, propor-se a ensinar o tema, do qual se tem mais que experiência, se tem vivência, experimentação, estudo. Enfim, se vivenciar plenamente um determinado assunto. Esta é uma condição preliminar para que todos que buscam contribuir, agregar valor para a sociedade.
Na condição de consultor editorial, sempre dou parecer desfavorável a todos os livros que, por mais bem escritos que sejam aparentemente, não nasçam de mãos íntegras - ou seja, de um autor que, antes de tudo, vivencie o tema do qual ele se propõe a escrever. É preciso vencer a tentação de escrever de tudo, qualquer coisa. Muitas vezes, ao menor sinal de que há demanda, alguém resolve, de uma hora para outra, virar autoridade em um determinado assunto. E manifesta esta autoridade, sem a menor cerimônia, seja como profissional, autor, palestrante e, até pasmem!, como professor ou consultor. E aí parece que, a cada segunda-feira, começa uma nova carreira de consultor, palestrante, ou autor de um determinado assunto. Cuidado com a tentação! Será que é possível converter-se em autoridade em alguma coisa, lendo à noite meia dúzia de livros, de um mês para o outro? Além do domínio da leitura dinâmica, ganha-se alguma coisa com isso? Acima de tudo, agir desta forma, é desrespeitar a inteligência das pessoas - dos possíveis clientes - e se prestar a um engodo.
Pode-se decorar conteúdo, copiar, fazer um livro tipo "colcha de retalho", pode-se construir um corpo (tipo Frankstein), mas jamais a alma. É a alma que faz a gente, as coisas vivas. Só com alma, um verdadeiro trabalho - digno, que valha a pena - pode ser gerado e frutificar. Esta é a história dos clássicos e de tudo que valha a pena! Certa vez, conversando com um consultor sobre esta questão, ele argumentou: "Mas o mercado paga tudo, inclusive para 'porcarias', 'genéricos', 'falsificações'. Tem gente que compra e acha bom! "...sem comentários!
Lembrei-me do Fernando Pessoa, grande poeta português: "Tudo vale a pena, quando a alma não é pequena", Diante da tamanha pequenêz d'alma, desconversei. Faltava, integridade, propósito de vida, requisitos fundamentais para manter um diálogo sério sobre o assunto.
Caráter intelectual,nos exige, não apenas a seguir a razão, mas principalmente o coração.
Questione-se sempre: por que me proponho a fazer isso? Qual o propósito? Integridade, caráter, honestidade de propósito! Este é o primeiro passo, para um sucesso sustentado, de qualquer coisa, que nos propomos a fazer. Nunca faça, nem proponha a fazer, nada motivado, em primeiro lugar, pelo dinheiro. Dinheiro deve ser conseqüência natural de um trabalho feito com paixão, com vocação!
b) Vocação:
É algo que brota, como conseqüência, da integridade. Todos nascemos para realizar algo. Temos uma razão no mundo. Temos uma missão. Por favor, nunca medir "a razão" dos homens por resultados financeiros. Seria condenar o homem a um reducionismo materialista. O homem é muito maior que uma medida ilusória chamada dinheiro. As melhores coisas da vida, mais prioritárias, essenciais, são de graça: vide o ar que respiramos, a paisagem que nos estimula, uma verdadeira amizade.
No dicionário encontramos que vocação é a "disposição natural e espontânea que orienta uma pessoa no sentido de uma atividade, uma função ou profissão; pendor, propensão, tendência". Não podemos ser bom em tudo - Particularmente em uma sociedade do conhecimento. É preciso encontrar, e manter-nos firmes, no lugar reservado para nós. Somente neste lugar, que nos é próprio, poderemos desabrochar nossa vocação.
Só há uma maneira de sermos respeitados, é respeitando nossa vocação.
Somente sendo íntegro, particularmente com nossa vocação, o verdadeiro sucesso acontece.
Não me refiro aqui ao sucesso tipo Big Brother, efêmero, passageiro, "forçado", "marketizado, de valor agregado zero. Sucesso bestial!, como tal, tem a duração de um castelo de areia, construído à beira-mar.
c) Talento
O verdadeiro talento é natural. Não se compra, não se vende, não se faz com propaganda, com publicidade. Ele nasce com a pessoa. É dom de Deus! No máximo, se aperfeiçoa. É claro que ele brota, só brota, quando aparecem as condições propícias para que este talento possa deslanchar.
O verdadeiro talento não contraria a integridade. Mais que isto, talento são habilidades divinas, muito particulares, que nos fornecem as condições naturais de nos realizarmos por meio de nossa vocação.
d) Esforço
Há muito diz o velho adágio popular. "O único lugar onde o sucesso vem antes do trabalho é no dicionário". Tudo que vem fácil, vai fácil. Tudo que é falso, forçado, artificial, oportunista, tem vida curta. Respeitemos a lei da natureza. É preciso o esforço da construção. É preciso preparar o terreno, plantar, semear, irrigar, só depois colher. A cultura do extrativismo, imediatista, predatório, já destruiu muita coisa bela - a começar por seus protagonistas. Se não tiver esforço, investimento ( de tempo, suor e lágrimas), maturação, história, acredite, não vai funcionar, não vai dar certo. Deus está a nos avisar: "Faça a tua parte, que eu te ajudarei".
e) Disciplina:
Caráter, vocação, talento, esforço...adicione-se a tudo isto: disciplina!
Se o hábito faz o monge, a disciplina faz o realizador.
"Obediência a regras de cunho interior, firmeza, constância". Esta é a definição do dicionário para a palavra disciplina.
A tentação é grande! A todo instante surgem/temos/vemos oportunidades "de surfar uma nova onda", de se distanciar da rota. "Este é o negócio do futuro...isso dá mais dinheiro". Oportunistas de plantão, não conseguem realizar nada de concreto a longo prazo. Por quê? Eles não têm paz de espírito, dado pela integridade de seguir sua vocação, pois vivem como um macaco em loja de louças, pulando de um lado para outro, quebrando tudo, inclusive a própria reputação.
Caráter! Vocação! Talento! Esforço e Disciplina! Estes são os balizadores do sucesso.
Se Ah, eu não acredito é um fenômeno de vendas é por que ele é fruto disso tudo. Por isso, mais do que corpo(conteúdo), ele tem alma! E só as coisas que têm alma, ganham o mundo!
O mundo tem um lugar para cada um de nós. Nossa tarefa maior é descobrir este lugar. Nunca é tarde demais.
Coragem: vem do grego, que quer dizer ‘agir com o coração'.
O verdadeiro talento é natural. Não se compra, não se vende, não se faz com propaganda, com publicidade. Ele nasce com a pessoa. É dom de Deus! No máximo, se aperfeiçoa. É claro que ele brota, só brota, quando aparecem as condições propícias para que este talento possa deslanchar.
O verdadeiro talento não contraria a integridade. Mais que isto, talento são habilidades divinas, muito particulares, que nos fornecem as condições naturais de nos realizarmos por meio de nossa vocação. A mão do sucesso profissional tem cinco dedos:
caráter, vocação, talento, esforço e disciplina.
a) Caráter, ou melhor, integridade intelectual.
No dicionário Houaiss encontramos o seguinte significado da palavra caráter: "firmeza moral, coerência nos atos; honestidade". O que significa "caráter intelectual"? O compromisso consigo próprio de só escrever, palestrar, propor-se a ensinar o tema, do qual se tem mais que experiência, se tem vivência, experimentação, estudo. Enfim, se vivenciar plenamente um determinado assunto. Esta é uma condição preliminar para que todos que buscam contribuir, agregar valor para a sociedade.
Na condição de consultor editorial, sempre dou parecer desfavorável a todos os livros que, por mais bem escritos que sejam aparentemente, não nasçam de mãos íntegras - ou seja, de um autor que, antes de tudo, vivencie o tema do qual ele se propõe a escrever. É preciso vencer a tentação de escrever de tudo, qualquer coisa. Muitas vezes, ao menor sinal de que há demanda, alguém resolve, de uma hora para outra, virar autoridade em um determinado assunto. E manifesta esta autoridade, sem a menor cerimônia, seja como profissional, autor, palestrante e, até pasmem!, como professor ou consultor. E aí parece que, a cada segunda-feira, começa uma nova carreira de consultor, palestrante, ou autor de um determinado assunto. Cuidado com a tentação! Será que é possível converter-se em autoridade em alguma coisa, lendo à noite meia dúzia de livros, de um mês para o outro? Além do domínio da leitura dinâmica, ganha-se alguma coisa com isso? Acima de tudo, agir desta forma, é desrespeitar a inteligência das pessoas - dos possíveis clientes - e se prestar a um engodo.
Pode-se decorar conteúdo, copiar, fazer um livro tipo "colcha de retalho", pode-se construir um corpo (tipo Frankstein), mas jamais a alma. É a alma que faz a gente, as coisas vivas. Só com alma, um verdadeiro trabalho - digno, que valha a pena - pode ser gerado e frutificar. Esta é a história dos clássicos e de tudo que valha a pena! Certa vez, conversando com um consultor sobre esta questão, ele argumentou: "Mas o mercado paga tudo, inclusive para 'porcarias', 'genéricos', 'falsificações'. Tem gente que compra e acha bom! "...sem comentários!
Lembrei-me do Fernando Pessoa, grande poeta português: "Tudo vale a pena, quando a alma não é pequena", Diante da tamanha pequenêz d'alma, desconversei. Faltava, integridade, propósito de vida, requisitos fundamentais para manter um diálogo sério sobre o assunto.
Caráter intelectual,nos exige, não apenas a seguir a razão, mas principalmente o coração.
Questione-se sempre: por que me proponho a fazer isso? Qual o propósito? Integridade, caráter, honestidade de propósito! Este é o primeiro passo, para um sucesso sustentado, de qualquer coisa, que nos propomos a fazer. Nunca faça, nem proponha a fazer, nada motivado, em primeiro lugar, pelo dinheiro. Dinheiro deve ser conseqüência natural de um trabalho feito com paixão, com vocação!
b) Vocação:
É algo que brota, como conseqüência, da integridade. Todos nascemos para realizar algo. Temos uma razão no mundo. Temos uma missão. Por favor, nunca medir "a razão" dos homens por resultados financeiros. Seria condenar o homem a um reducionismo materialista. O homem é muito maior que uma medida ilusória chamada dinheiro. As melhores coisas da vida, mais prioritárias, essenciais, são de graça: vide o ar que respiramos, a paisagem que nos estimula, uma verdadeira amizade.
No dicionário encontramos que vocação é a "disposição natural e espontânea que orienta uma pessoa no sentido de uma atividade, uma função ou profissão; pendor, propensão, tendência". Não podemos ser bom em tudo - Particularmente em uma sociedade do conhecimento. É preciso encontrar, e manter-nos firmes, no lugar reservado para nós. Somente neste lugar, que nos é próprio, poderemos desabrochar nossa vocação.
Só há uma maneira de sermos respeitados, é respeitando nossa vocação.
Somente sendo íntegro, particularmente com nossa vocação, o verdadeiro sucesso acontece.
Não me refiro aqui ao sucesso tipo Big Brother, efêmero, passageiro, "forçado", "marketizado, de valor agregado zero. Sucesso bestial!, como tal, tem a duração de um castelo de areia, construído à beira-mar.
c) Talento
O verdadeiro talento é natural. Não se compra, não se vende, não se faz com propaganda, com publicidade. Ele nasce com a pessoa. É dom de Deus! No máximo, se aperfeiçoa. É claro que ele brota, só brota, quando aparecem as condições propícias para que este talento possa deslanchar.
O verdadeiro talento não contraria a integridade. Mais que isto, talento são habilidades divinas, muito particulares, que nos fornecem as condições naturais de nos realizarmos por meio de nossa vocação.
d) Esforço
Há muito diz o velho adágio popular. "O único lugar onde o sucesso vem antes do trabalho é no dicionário". Tudo que vem fácil, vai fácil. Tudo que é falso, forçado, artificial, oportunista, tem vida curta. Respeitemos a lei da natureza. É preciso o esforço da construção. É preciso preparar o terreno, plantar, semear, irrigar, só depois colher. A cultura do extrativismo, imediatista, predatório, já destruiu muita coisa bela - a começar por seus protagonistas. Se não tiver esforço, investimento ( de tempo, suor e lágrimas), maturação, história, acredite, não vai funcionar, não vai dar certo. Deus está a nos avisar: "Faça a tua parte, que eu te ajudarei".
e) Disciplina:
Caráter, vocação, talento, esforço...adicione-se a tudo isto: disciplina!
Se o hábito faz o monge, a disciplina faz o realizador.
"Obediência a regras de cunho interior, firmeza, constância". Esta é a definição do dicionário para a palavra disciplina.
A tentação é grande! A todo instante surgem/temos/vemos oportunidades "de surfar uma nova onda", de se distanciar da rota. "Este é o negócio do futuro...isso dá mais dinheiro". Oportunistas de plantão, não conseguem realizar nada de concreto a longo prazo. Por quê? Eles não têm paz de espírito, dado pela integridade de seguir sua vocação, pois vivem como um macaco em loja de louças, pulando de um lado para outro, quebrando tudo, inclusive a própria reputação.
Caráter! Vocação! Talento! Esforço e Disciplina! Estes são os balizadores do sucesso.
Se Ah, eu não acredito é um fenômeno de vendas é por que ele é fruto disso tudo. Por isso, mais do que corpo(conteúdo), ele tem alma! E só as coisas que têm alma, ganham o mundo!
O mundo tem um lugar para cada um de nós. Nossa tarefa maior é descobrir este lugar. Nunca é tarde demais.
Coragem: vem do grego, que quer dizer ‘agir com o coração'.
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