quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Significado dos sentimentosSIGNIFICADO DOS SENTIMENTOS...

e dai?


Não posso ainda lembrar, que minha vivência conta, que em sonho, a paixão se faz, num faz-de-conta, e as vezes é so isso, e nada mais.
Nem pensem que o amor assim é real.
Amor fantasia, acaba só quando inicia o raiar do dia.
Sempre há uma consequencia, um ganho, um gozo, um choro..
Uma espectativa, talvez algo que simboliza, o que no âmago do resto diurno de manifesta, e no coração se eternaliza.
Marcia C.R. Ferreira


pense que...

Para ser feliz é preciso...
Saber perdoar, porque parte de nós é erro e a outra parte é acerto.
É preciso saber compreender e ser tolerante, porque parte de nós é experiente e a outra aprendiz...
É preciso lutar e ser persistente, porque parte de nós é coragem e a outra é fraqueza...
É preciso ter fé e esperança, porque parte de Deus é amor e a outra parte também...

amor.. palavra quase esquecida

O amor é fogo que queima em minha alma, que me agita, destrói minha calma.
Derruba minhas defesas.
me cega de forma injusta, me vejo em saia justa...
Ah! Esse tal amor, que é paixão, também me vira do avesso, me faz cair em tropeço, perco o endereço...
è o que inflama, inflado de gás de paixão, voa e estoura na grama, verde pasto para o amor se fazer selvagem, original, sem medida, coragem.

O quase

Ainda pior que a convicção do não é a incerteza do talvez, é a desilusão de um quase.
É o quase que me incomoda, que me entristece, que me mata trazendo tudo que poderia ter sido e não foi.
Quem quase ganhou ainda joga, quem quase passou ainda estuda, quem quase morreu está vivo, quem quase amou não amou.
Basta pensar nas oportunidades que escaparam pelos dedos, nas chances que se perdem por medo, nas idéias que nunca sairão do papel por essa maldita mania de viver no outono.
Pergunto-me, às vezes, o que nos leva a escolher uma vida morna; ou melhor não me pergunto, contesto.
A resposta eu sei de cor, está estampada na distância e frieza dos sorrisos, na frouxidão dos abraços, na indiferença dos "Bom dia", quase que sussurrados.
Sobra covardia e falta coragem até pra ser feliz.
A paixão queima, o amor enlouquece, o desejo trai.
Talvez esses fossem bons motivos para decidir entre a alegria e a dor, sentir o nada, mas não são.
Se a virtude estivesse mesmo no meio termo, o mar não teria ondas, os dias seriam nublados e o arco-íris em tons de cinza.
O nada não ilumina, não inspira, não aflige nem acalma, apenas amplia o vazio que cada um traz dentro de si.
Não é que fé mova montanhas, nem que todas as estrelas estejam ao alcance, para as coisas que não podem ser mudadas resta-nos somente paciência porém, preferir a derrota prévia à dúvida da vitória é desperdiçar a oportunidade de merecer.
Pros erros há perdão; pros fracassos, chance; pros amores impossíveis, tempo. De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar alma. Um romance cujo fim é instantâneo ou indolor não é romance.
Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar.
Desconfie do destino e acredite em você. Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando porque, embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu.
Luis Fernando Verríssimo

Liberdade de que?

Estar livre é estar comprometido
Via de regra, consigo mesmo.
Mas, muitas vezes, há um erro escondido
De ensaio e erros se vive
Semeando, plantando e podando a esmo...
E o que se acha livre, não passa de um escravo de si mesmo.

Estar livre é estar comprometido
Ter compromisso não é sinônimo de comprometimento.
Como gosto de analogias entre comidas e lições de vida
Aproveito agora o momento
No prato tradicional americano: ovos com bacon
Pode ver bem de perto a metáfora
O Porco e a galinha tem cada um uma função
Na elaboração da iguaria gastronômica uma lição.
A galinha tem o compromisso do ovo, que é só dar de si.
Mas, o pobre porco, para ser bacon, tem ir além.
Ele dá o seu tudo: a própria vida.
Para o desjejum, ele se torna comida
Então, é assim, ele não tem compromisso.
Ele está realmente comprometido!
Autoria: Marcia. C.R.G. Ferreira

A poeira do resto

Se sou só o que de mim restou, então não restou quase nada do que era mas muito do que se transformou...
Se do que restou há pouco, não há muita gana de continuar...
Continuar a repetição dos erros inconseqüentes com serias conseqüências impensadas, e pesadas, condenadas...
Lamento a fraqueza pelo que me resta e pelo desejo de desespero que minha alma sente.
O fio que me prende tem três pontas, de nomes próprios...viventes...
È frágil o que ainda resta, e visto somente pelo avesso, internamente.
A casca, modificada, espedaçada arrasta-se ao vento, sem direção.
Os momentos de lucidez são momentos cruéis, mas em silêncio..garimpando pepitas de felicidade... Marcia Cristin

Insônia da mente

Esta minha mente não me deixa dormir… não me deixa descansar… não me permite o tão desejado e merecido sossego de mais um dia de existência...

Esta minha mente atraiçoa-me em cada palavra que desenvolve, em cada imagem que traça, em cada som que ecoa, em cada gesto e toque que recorda…

E é esta mente que, ao mesmo tempo que me sustém, me faz delirar e divagar por caminhos a não percorrer, por visões a não ter, por ideais a não desejar…

Esta mente, que não é brilhante, leva-me ao encontro do inanimado, do desconcertante, do surreal, do banal …

Respostas é o que procura esta mente irrequieta! Respostas a todas as perguntas que nela surgem a uma velocidade estonteante e que me provocam uma indisposição tal que tenho que fugazmente saltar da minha cama e correr para o reservatório mais próximo, de forma a desabafar e a libertar-me de todos estes vermes que me invadem o espírito e o corpo… o mesmo espírito e o mesmo corpo cansados e castigados por ocas e negras entregas fantasiadas de cor-de-rosa e de purpurinas, num Carnaval que não dura só três dias e para onde adquiri um bilhete na bancada central!

E esta mente, que não é brilhante, parece passar em mais um teste de realidade… Desgastada, acaba por render-se a mais dezesseis horas rotineiras e agora já implora à massa que relaxe, que se renda e que se prepare para a etapa seguinte, que em menos de oito horas terá início sem quês nem porquês!

O que todo mundo ja sabe, mas não fala

Todos temos uma história. Na linha da vida, desde que nascemos até nossa velhice temos muitas histórias....
História de infância, mesmo que não lembremos de nada, são pilares de nossa vida.
Nossa primeira experiência de relação com o mundo tem como fonte a alimentação e o afeto que recebemos nos primeiros meses e até primeiros anos.
E nessa relação de “receber” para nos saciar vira algo relevante para nossa vida.
È nesta história que começa a percepção de que temos fome. No início é algo somente fisiológico, mas logo depois ganha a amplitude da afetividade.
Temos a partir de então, dependendo de como somos tratados, fome de várias coisas, não só de alimento.
A forma de como aprendemos a nos alimentar na infância nos acompanha para todo o sempre...
No curso da vida, vivemos fazendo associações entre comida e afeto, por causa da forma de como fomos educados.
E por causa da mistura (afeto e alimento), podemos usar a comida para suprir um vazio interno que esconde “outras fomes”.
Às vezes queremos nos sentir amados, mas acabamos comendo um chocolate enorme, que além de não matar a fome de amor, traz tristeza, culpa e quilos a mais.
Temos fome de alegria, fome de diversão, fome de alguém,de realizações pessoais e profissionais, fome de movimento, fome de cuidados especiais, de bem-estar entre outras.
Não há remédio para estas fomes, infelizmente...
O que nos resta é aprender a identificar qual o tipo de fome, mesmo que seja uma tarefa difícil...
Hoje posso dizer, que meus vazios, ou minhas fomes, apesar de intentos medicamentosos, não se preenchem , não se saciam quimicamente.
A pílula da felicidade é um engano e a barra de chocolate um erro lamentável.
O que mais queria, no curso da minha vida era domar minhas lacunas,sem artifício algum.
Se você acha que não tem “fomes”, vazios a serem preenchidos, é bom rever suas percepções. Se você não sabe, todo mundo tem um “vazio” pra chamar de seu... Autoria: Marcia C.R. G. Ferreira

ano novo, tudo de novo

"Quem teve a idéia de cortar o tempo em fatias,
a que se deu o nome de ano, foi um indivíduo genial.
Industrializou a esperança, fazendo-a funcionar no limite da exaustão.
Doze meses dão para qualquer ser humano se cansar e entregar os pontos.
Aí entra o milagre da renovação e tudo começa outra vez,
com outro número e outra vontade de acreditar,
que daqui para diante vai ser diferente."

Isso é o dizem por aí...

MARCAS DE NOSSA VIDA

Pessoas Importantes
Não Dependem... "

De um sobrenome,
De uma raça, cor ou religião,
Da presença ou ausência,
Da situação social
Da riqueza ou pobreza...

" Pessoas Importantes Marcam a nossa vida... "

Pelos fatos,
Pelos grandes gestos,
Pelos sentimentos,
Pelos ideais,
Pelos momentos,
Pelo que fazem,
Pelo que sentem,
Pelo que nos ensina.
Pelo que nos deixa de si...

Senhor das respostas

"TUDO tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu.
Há tempo de nascer, e tempo de morrer; tempo de plantar, e tempo de arrancar o que se plantou;
Tempo de matar, e tempo de curar; tempo de derrubar, e tempo de edificar;
Tempo de chorar, e tempo de rir; tempo de prantear, e tempo de dançar;
Tempo de espalhar pedras, e tempo de ajuntar pedras; tempo de abraçar, e tempo de afastar-se de abraçar;
Tempo de buscar, e tempo de perder; tempo de guardar, e tempo de lançar fora;
Tempo de rasgar, e tempo de coser; tempo de estar calado, e tempo de falar;
Tempo de amar, e tempo de odiar; tempo de guerra, e tempo de paz."

Hoje EU estou precisando de tempo.

A VIDA COMO ELA É

Vida a dois
Dupla ou competidores?
Só sei o que na pratica se vê
Algo que parece enredo de tv...

Alta tensão a toda hora
A dupla fica bem quando o amor vem
Não competem em nada
Homem amado, mulher amada

Mas fora do leito
Tudo fica diferente
Leva-se a vida aos trancos e barrancos
Desse jeito sofrem os dois
Não dá pra continuar
Assim, esses dois, no amor
Não dará pra manobrar.

Há quem diga que conversar é gritar
E Inteligência emocional chega a irritar;
O conflito gira ao pé da letra
E em briga o recado é “não se meta”

O confronto do saber
Sai da cabeça e cai no pé
A vida há de ensinar aos dois
A viver diferente
Não como a vida é.

Autora: marcia Cristina Romagnoli G. Ferreira

INSÔNIA

Eu me questiono
Na minha falta de sono
Até onde isso vai dar?
Em que ponto a corda
Com seus muitos fios
Irá ceder e arrebentar?

Essa visão pessimista
Não prospera ninguém
Um novo enfoque pra vida
Corrobora para o bem
Pra quem na luta diária
Se imagina sem ninguém.

E assim
De pensamentos e reflexão
Passei a semana inteira
Não garanto que foi bom.
Pelo menos, conteve a arteira.


Marcia Cristina Romagnoli G. Ferreira
Autora

O sono fugaz

Deitada na cama,
À espera do sono chegar,
Muitas vezes levando e algo como,
Ao invés de dormir
Olho a hora que devo despertar...

Como para saciar o vazio,
Vazio de fome de sono,
Fome de encanto esguio,
Na lua quero trono...

A insônia castiga,
Tira-me do sério.
Penso no que me intriga,
Insônia tem ar de mistério...

De que vale a vida,
Sem sono, sem dormir e sonhar,
Sem fantasias oníricas,
Acordada começo a delirar...

Que saudade do tempo,
Em que o sono tinha sua hora,
Depois de tantos intentos,
Pra lua quero ir embora...

Fugir do sono que não vem,
Pego-me imaginando o que meu corpo deseja,
Como se já não bastasse os desencantos,
Minha alma suplica que eu não veja...

Fechar os olhos e dormir,
Sonhar, aspirar, relaxar, me despir...
Meu consciente me diz: planeje e seja .

Quando enfim chega o sono,
Eu passo os dias dormindo,
Fecho os olhos e hiberno
Nem vejo folhas caindo.
Autora: marcia Cristina Romagnoli G. Ferreira

OLHOS DOS OLHOS

A mente não mente
Ela engana, ilude,
Distorce, dissimula... Engana.

È preciso saber olhar para decifrá-la.
Na mitologia, a Medusa de cabeça de cobras
Que empedrava homens, metia medo de se olhar
Mas este era o segredo, não olhar
Olhar com sentimento e menos medo
E sabendo lidar com a cabeça de cobras,
olhando para onde ela não previa
Podia-se passar despercebido, invisível
Ir até onde queria...

Medusa, ser que remete ao feminino
Seu olhar é penetrante
Mobiliza andar de menino
Mas quem ultrapassa o olhar
Chega ao cume escuro
Do outro lado do muro.

A mulher se de cabeça de cobras
Criada em ninho de serpentes
Tem problemas de identidade
Nunca soube se era cobra ou gente...

Autora: Márcia Cristina Romagnoli G. Ferreira

Um pouco de Pessoa

Ninguém sabe que coisa quer.
Ninguém conhece que alma tem,
Nem o que é mal nem o que é bem.
(Que ânsia distante perto chora?)
Tudo é incerto e derradeiro.
Tudo é disperso, nada é inteiro.
Ó Portugal, hoje és nevoeiro...

Sempre, sempre, sempre,
Este defeito da circulação na própria alma …

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