terça-feira, 30 de outubro de 2012

Ódio...


Ódio


Lágrimas de vidro
 furam-me os olhos,
de face cortada e olhar quebrado,
vi o coração vazio, sugado pelo vácuo da solidão.
Um buraco negro destruidor,
que consome tudo o que me rodeia.
Passei momentos escuros ao som do ódio.
Histórias imperdoáveis repletas de amargura,
vidas doentes, sem cura.
Vida estranha.
Sem chão para andar, pensamentos viajantes,
numa  cabeça cansada.
Na ausência do bem, habito no mal.
Adormeço na revolta, acordo na dor.
Onde está o amor?
Ricardo Gomes

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