Até amanhecer, ou mais tardar.
Noite após noite
Esquina após esquina
Embriaguez após embriaguez
Mau amor após o mal amante.
Nada é pouco importante
Nada é tão importante
E a ausência de forças pra viver, outra vez me vence
E faz-me jogar pelo mundo
Por mais uma madruga
Por outra vez
E outra, e outra.
Repugno-te
E no instante seguinte almejo-te.
Afogo-me n'outro copo
E no instante seguinte
Vou conversar com o meu espelho
Como quem busca dentro de si mesmo as respostas
De tudo aquilo que se passa a sua volta
Tudo aquilo que é impossível de explica em um poema.
Tudo aquilo que ainda é você
E que jamais deixará de ser.
E que jamais deixará de ser.
Nenhum comentário:
Postar um comentário