terça-feira, 19 de março de 2013

SANGUE LUSITANO


Sangue Lusitano
Doce sangue
Vermelho e quente
Que me corre nas veias

És antigo
Bem antes de eu nascer
Já existiam vários assim
Quentes e lutadores

Antes de eu nascer
Já um grande poeta fora reconhecido
Um poeta, mais homem
Pois era um poeta humano

Um ser lusitano
Que escrevera “os lusíadas”
E lutara pelo povo lusitano

Doce Sangue desse povo
Sangue que derramou
Não, sem ser preciso ser derramado

Pois nós lusitanos
Lutamos pelo que nos pertence
Pelo que merecemos
E pelo que ama-mos

Coisas que ama-mos
Como um beijo de mãe
Ou como um abraço de pai
Até como
Uma ajuda de um amigo

Povo explorador
Marinheiro de alto mar
Descobridor de terras perdidas

Morrem pelo que lutam
Lutam pelo que amam
E choram pelo que perdem

Terra Lusitana
É uma terra amiga
Protege os que recebe
E ajuda os que já foram seus iguais

Descobertas foram feitas
Por um povo lutador
Que tem como ultimas palavras
O direito e o dever

O direito a amar
E o direito a ser amado
Nem sempre é respeitado

Mas, não existe nenhum lugar
Como nosso lar

Terra de vários povos
Mas um deles
Mostra-se mais que os outros

Pois foi o que mais lutou
E o que mais sangrou
Nestas terras lusitanas

Terras lusitanas
Que pelo povo foram conquistadas.

Povo que navegou
Por mares desconhecidos

Que avançou contra o que não conhecia
E contra o que de certa forma
Temia

Haviam dias negros em alto mar
Vidas perdidas
Recursos perdidos
E acabam por naufragar
Continuaram destemidos
Sem medo de naufragar
Pois sabiam que se naufragassem
Deus os iria ajudar

Ai, povo lusitano
Tanto sofreste pelo que desejaste
Tenho-te em meu corpo
Como minha vida está em vossa mão

Lusitano sangue
Que corre nas minhas veias
Continua correndo
Porque há outros que não o têm

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