quarta-feira, 28 de novembro de 2012


Fico feliz quando chove
Quando sinto os pigos meu rosto molhar
É uma sensação de liberdade
Um sentimento de paz interior
A água leva embora meus medos
Minhas tristezas,angústias
Mas traz também lembranças de um passado conturbado
Momentos que marcaram esse coração que ainda sangra
E esse sangue insiste em não parar
Por todo meu corpo sinto a vontade de sarar
Mas as lembranças não morrem
Espero pelo sol
Que me traga a plenitude de viver em harmonia com meu eu
Que me liberte das correntes do passado
E me guie nos caminhos da minha mente

Halysson Arrais

Lembranças de uma noite



Ainda tenho teu perfume no meu corpo
O teu beijo em minha boca
Teu sorriso em minha mente
Teu olhar no meu olhar
Teu corpo no meu corpo
Tua Mão em minha mão
Nossas pernas entrelaçadas
Nossas bocas no ritmo do mais doce beijo
Embora breve,leve assim como a neve
Tu passaste por minha vida e deixaste
Marcas que jamais serão apagadas

Halysson Arrais

Despertar de um sonho



Quando vi você senti
Algo estranho bem dentro de mim
Não sei nem como explicar
A magia do amor floresceu
No momento em que você e eu
Encontramo-nos num olhar
Foi tudo tão intenso viver cada momento
Os nossos corpos, nossas almas, pensamentos
Juntos em um mesmo sentimento
O amor que nos uniu
Também nos separou
No abrir dos olhos teus
Me perdi na escuridão
Do teu sonho
Oculto lá estou
Esperando a tua volta
Incerta, porém ansiada
No mais intimo do meu ser

Halysson Arrais

O bailado da borboleta


Em arabescos
Baila borboleta ao sol.
Do casulo
Recém-saída, metamorfoseada em quimera,
Pelo ar
Delineia rastros, coloridos, silenciosos...
Olhos machucados
Acompanham-na, agora fada disfarçada,
Que borda
dia com fios
De fantasia.

O bailado da borboleta


Em arabescos
Baila borboleta ao sol.
Do casulo
Recém-saída, metamorfoseada em quimera,
Pelo ar
Delineia rastros, coloridos, silenciosos...
Olhos machucados
Acompanham-na, agora fada disfarçada,
Que borda
dia com fios
De fantasia.

O bailado da borboleta


Em arabescos
Baila borboleta ao sol.
Do casulo
Recém-saída, metamorfoseada em quimera,
Pelo ar
Delineia rastros, coloridos, silenciosos...
Olhos machucados
Acompanham-na, agora fada disfarçada,
Que borda
dia com fios
De fantasia.

Seja!




É assim mesmo.
É bastante complicado desenvolver o próprio enredo.
Quase nunca os fatos conspiram a favor.
Mais comum é o circo de horror
Causado pelos nossos apegos insuportáveis,
De tão insustentáveis.

Fomos orientados para o abismo do nada.
Poucos conseguem enxergar
E caminhar
Pela estrada encantada.
Nossa mente foi desorientada pelo estabelecido,
Que, aliás, há muito já deveria ter sido esquartejado,
Abandonado...
...Esquecido!

O que está em jogo é muito maior,
Do que o que se pensa estar.
Viver é muito melhor,
Do que o incentivado acumular.
É se escancarar.
Passa integralmente pelo se entregar...
Sem se poupar,
Ou questionar.

Nem vale a pena contestar.
Recomendável é se alegrar
Para poder testemunhar
Do mundo, o desabrochar,
O florescer de uma nova consciência,
Com uma mais adequada cadência,
Onde haja respeito
Para o que cada um traga no peito.

Viver é perceber.
Atender.
Transcender,
Para, finalmente, incandescer...




SOUS LE CIEL DE PARÍS 

Cidade luz que nos seduz

Céu noturno de verão

Lugar de encantos mil

 

Ambiente perfumado e primaveril

Amores que chegam e que vão

Clima romântico com paixão arrebatadora

 

Jantar a luz de velas

Champagne borbulhante

Bateaux-mouche deslizante

Águas do Sena deslumbrante

Eifell nos emociona

 

Montmartre dos pintores

Sob a abençoada Sacre Coeur

Montparnasse dos escritores

Poemas e sonetos encantadores

 

Descanso sobre o lençol de cetim

Lábios carnudos e desnudos

Peito ofegante

Colo perfumado e provocante

Channel, Channel, Channel.

 

Beijo delirante

Noite apaixonante

Manhã ensolarada

A alegria está no ar

A morte que se pode parir




Morri dentro de mim
Metade do meu corpo vegeta
e minha alma atrofia...
O coração renasceu das cinzas:
pulsando, pulsando, amando.
E se doendo!
Porque para morrer
e continuar vivendo,
É necessário se contorcer
Em muitas dores.

Aldenora Cavalcante

O nome dela


Há um nome nesse mundo
que consome meu sorriso
temo, tremo só de pensar
tenho medo desse nome
tenho nome nesse medo

Toca boca, céu, teu cheiro
vozes, vorazes desespero

Há o nome desse mundo
que ressoa em meu abrigo
teimo, tremo só de lembrar

tenho medo desse nome
tenho nome nesse medo


André Café

SONHO DE AMAR


A alma sonha pela noite embalada
Ter nos braços a morena,
Em segredo amada.

QUANDO ELA VEM


Como é bela uma mulher indo.
Entretanto prefiro vê-la
Vindo...vindo...vindo...
Eu sem sentido, sem tino
Nem mais a mim sinto.

VONTADE


Nenhuma mudança acontece
Se não ascender na alma
O desejo de mudar.
O tempo apenas pode facilitar
Preparando a semente para germinar.
No momento certo,
O trabalho é engendrado por nós
Somente.

Nenhum comentário:

Postar um comentário