sexta-feira, 13 de julho de 2012

BOM DIA...


Bom Dia ♥
Mais uma semana se inicia,e como sempre com muitos desafios e metas a cumprir.
Que Deus nos conceda amor, paz e conquistas.
Eu sei que faço parte de uma tribo chamada de sensíveis e que em nós os sentimentos acontecem “envolto em nuvens, selado com estrelas tingido de arco-íris, molhado de infinito. ♥Denise Portes    

              Eu Não Sei Na Verdade Quem Eu Sou
O Teatro Mágico
Composição: Fernando Anitelli

Eu não sei na verdade quem eu sou,
Já tentei calcular o meu valor,
Mas sempre encontro sorriso e o meu paraíso é onde estou...
Por que a gente é desse jeito
Criando conceito pra tudo que restou?
Meninas são bruxas e fadas,
Palhaço é um homem todo pintado de piadas!
Céu azul é o telhado do mundo inteiro,
Sonho é uma coisa que fica dentro do meu travesseiro!
Mas eu não sei na verdade quem eu sou!
Já tentei calcular o meu valor
Mas sempre encontro o sorriso e o meu paraíso é onde estou
Eu não sei na verdade quem eu sou!
Perceber da onde veio a vida,
Por onde entrei deve haver uma saída,
Mas tudo fica sustentado pela fé!
Na verdade ninguém sabe o que é!
Velhinhos são crianças nascidas faz tempo!
Com água e farinha eu colo figurinha e foto em documento!
Escola é onde a gente aprende palavrão...
Tambor no meu peito faz o batuque do meu coração!
Mas eu não sei na verdade quem eu sou
Já tentei calcular o meu valor,
Mas sempre encontro o sorriso e o meu paraíso é onde estou!
Eu não sei na verdade quem eu sou!
Descobri que a cada minuto
Tem um olho chorando de alegria e outro chorando de luto
Tem louco pulando o muro, tem corpo pegando doença
Tem gente rezando no escuro, tem gente sentindo ausência!
Meninas são bruxas e fadas,
Palhaço é um homem todo pintado de piadas!

Céu azul é o telhado do mundo inteiro,
Sonho é uma coisa que fica dentro do meu travesseiro!
Mas eu não sei na verdade quem eu sou,
Já tentei calcular o meu valor,
Mas sempre encontro sorriso e o meu paraíso é onde estou...
Eu não sei na verdade quem eu sou.

Exagerada!!!



Que mal ha em uma pessoa ser exagerada?
Sinceramente nao vejo problema algum....
Eu por exemplo, sou uma pessoa extremamente EXAGERADA. Quando gosto, gosto muito, qdo quero, quero muito,quando choro , choro pra um oceano,pra um diluvio.rs
E por ai vai... risos, gostos,gastos, saudades, vontades...
Nada de "só um pouquinho!" Isso pra mim não basta!!!
Quando é pra ter desapego...ele chega e nao sobra nada.
Ja me desapeguei de pessoas, objetos, titulos... e cá entre nós nao me arrependo!
Que bom ter a ousadia de virar a pagina...
Que terrivel é a covardia de nao ousar...
Ser exagerado pra mim, não e sinonimo de passar desapercebido,nem tampouco ser extravagante.
O EXAGERO ideal, esta no sentir com intensidade. Ser por inteiro, não se contentar nem possuir uma alma limitada, rasa...
Confesso q por anos meu exagero foi apenas exterior. Hoje não!!! (não mesmo)rs
Quero ver e viver cada poeira de areia caindo da ampulheta. Cada tic tac do relógio,cada pagina caída do calendário, crendo q o Senhor do tempo, me deu o privilegio de viver uma vida livre, sem amarras, sem mordaças, sem religiosismos e a utópica pretensao de ser perfeito como modelo pra alguem!
As coisas loucas, veem pra confundir as sabias...
A loucura de viver o que hoje tenho vivido, não me faz em nada, voltar no tempo e almejar os exageros de antigamente.
Se é pra querer, que seja com certeza...
Se é pra se doar, que seja por inteiro...
Se é pra rir ou chorar, que seja com corpo,alma e espirito...
Se é pra sentir, que se seja com tripas, visceras e tudo mais...
Quando houver a necessidade do desapego, vire as costas e siga um novo caminho...
Dizer que tudo isso é facil, seria um Exagero!rsrs
Mas cabe o exercicio diário de escrever uma historia quiçá interessante e um legado no minimo marcante.

Quem disse?


Quem disse que só as pernas são capazes de nos levar aos lugares que desejamos?
Posso afirmar, q minha "fertil" imaginaçao me leva pra longe longe....
Me leva a correndo pra lugares bem distantes.... coisas q minha pernocas nao fazem mais!!!(hj elas apenas caminham, sem pressa, e as vezes sem vontade!)
Minhas pernas, ja foram ousadas, teimosas, dançantes, preguiçosas...até desapercebidas!
Hoje não!!!
Elas sao as primeiras a receber meu bom dia com toda a expectativa de q o dia seja mesmo bom...
Mas quanta bobagem...
Se minhas perninhas nao tivessem decidido ser menos afoitas, eu jamais conheceria o prazer de sentar e descobrir q o mundo é bem mais prazeroso qdo sentamos, nos aquietamos e decidimos olhar pras pessoas com uma nova visão, uma outra perspectiva.
Enquanto corria feito uma doida, nao sabia da sensaçao de sentar e comer com calma, de ir a casa da vizinha pra bater papo no meio do dia, de fazer um bolo pro café da tarde.
Enquanto eu corria, pessoas iam e vinham, sem gdes marcos...
Enquanto eu corria, nao valorizava os q estavam perto, nem tampouco os que estavam longe.
Hoje em dia, os de longe, sao os q estao mais perto, e se tornaram insubstituíveis.
As pernas ainda desejam correr...
Mas nao como antes...
Hoje em dia, elas querem correr p tornar o que está longe , um tantinho mais perto. Enquanto isso nao acontece, a gente continua vivendo tao longe, mas tão perto!

O Pequeno principe e eu! rs


O principezinho, que assistia à instalação de um enorme botão, bem sentiu que sairia dali uma aparição miraculosa; mas a flor não acabava mais de preparar-se, de preparar sua beleza, no seu verde quarto. Escolhia as cores com cuidado. Vestia-se lentamente, ajustava uma a uma sua pétalas. Não queria sair, como os cravos, amarrotada. No radioso esplendor da sua beleza é que ela queria aparecer. Ah! Sim. Era vaidosa. Sua misteriosa toalete, portanto, durara dias e dias. E eis que uma bela manhã, justamente à hora do sol nascer, havia-se, afinal, mostrado. E ela, que se preparava com tanto esmero, disse, bocejando:

- Ah! Eu acabo de despertar... Desculpa... Estou ainda toda despenteada...
O principezinho, então, não pôde conter o seu espanto:
- Como és bonita!
- É verdade - Respondeu a flor docemente. - E nasci ao mesmo tempo que o sol...
O principezinho percebeu logo que a flor não era modesta. Mas era tão envolvente!
- Creio que é hora do café da manhã - acrescentou ela. - Tu poderias cuidar de mim...

E o principezinho, atordoado, tendo ido buscar um regador com água fresca, aguou a flor. Assim, ela logo começou a atormentá-lo com sua doentia vaidade. Um dia, por exemplo, falando dos seus 4 espinhos, dissera:

- Os tigres, eles podem aparecer com suas garras!
- Não há tigres no meu planeta. Além disso, tigres não comem ervas.
- Não sou uma erva - respondera a flor suavemente.
- Perdoa-me...
- Não tenho receio de tigres, mas tenho horror das correntes de ar. Não terias por acaso um pára-vento?

"Horror das correntes de ar...Isso não é bom para uma planta", observara o pequeno príncipe. "É bem complicada essa flor..."

- À noite me colocarás sob uma redoma de vidro. Faz muito frio no seu planeta. Não é nada confortável. De onde eu venho...
De repente, calou-se. Viera em forma de semente. Não pudera conhecer nada dos outros mundos. Encabulada por ter sido surpreendida com uma mentira tão tola, tossiu duas ou três vezes e, para fazê-lo sentir-se culpado, pediu:
- E o pára-vento?

Assim, o principezinho, apesar da sinceridade do seu amor, logo começara a duvidar dela. Levara a sério palavras sem importância, e isto o fez sentir-se muito infeliz.

"Não devia tê-la escutado", confessou-me um dia, "não se deve nunca escutar as flores. Basta admirá-las, sentir seu aroma. A minha perfumava todo o meu planeta, mas eu não sabia como desfrutá-la Aquela história das garras, que tanto me irritara, devia ter me enternecido..."

Confessou-me ainda:
"Não soube compreender coisa alguma! Deveria tê-la julgado por seus atos, não pelas palavras. Ela exalava perfume e me alegrava... Não podia jamais tê-la abandonado. Deveria ter percebido sua ternura por trás daquelas tolas mentiras. As flores são tão contraditórias! Mas eu era jovem demais para saber amá-la."

Creio que ele se aproveitou de uma migração de pássaros selvagens para fugir. Na manhã da viagem, pôs o planeta em ordem. E quando regou pela última vez a flor, e se preparava para colocá-la sob a redoma, percebeu que tinha vontade de chorar.

- Adeus - disse ele à flor. Mas a flor não respondeu.
- Adeus - repetiu ele.
A flor tossiu. Mas não era por causa do resfriado.
- Eu fui uma tola - disse finalmente. - Peço-te perdão. Procura ser feliz.

A ausência de censuras o surpreendeu. Ficou parado, completamente sem jeito, com a redoma nas mãos. Não podia compreender essa delicadeza.

- É claro que eu te amo - disse-lhe a flor. - Foi minha culpa não perceberes isto. Mas não tem importância. Foste tão tolo quanto eu. Tenta ser feliz... Larga esta redoma, não preciso mais dela.
- Mas o vento...
- Não estou tão resfriada assim... O ar fresco da noite me fará bem. Eu sou uma flor
- Mas os bichos...
- É preciso que eu suporte duas ou três larvas se quiser conhecer as borboletas. Dizem que são tão belas! Do contrário, quem virá visitar-me? Tu estarás longe... Quanto aos bichos grandes, não tenho medo deles. Eu tenho minhas garras.

E ela mostrava ingenuamente seus quatro espinhos. Em seguida acrescentou:
- Não demores assim, que é exasperante. Tu decidiste partir. Então vai!
Pois ela não queria que ele a visse chorar. Era uma flor muito orgulhosa...

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